N. 326/2020

Tipo de projeto e valor máximo de financiamento

Projeto integrado (máximo 50.000 Euros)

Eixos de intervenção em que se enquadra o projeto

Financiamento

Valor solicitado

49.999,00 €

Valor de outros financiamentos

0,00 €

Valor total

49.999,00 €
Mapa de localização da candidatura


Mapa das candidaturas financiadas


COMVIV-20 - Comunidade Viva!

O Projeto “COMVIV-20 - Comunidade Viva !” visa promover a coesão social e territorial, reforçando as relações intergeracionais e interculturais, num território profundamente fragmentado, com níveis elevados de conflitualidade e de sentimentos de insegurança e de inúmeras fragilidades, a nível económico, social, urbanístico, ambiental e sanitário, muito exposto aos riscos da COVID-19, como resulta dos diagnósticos partilhados no Grupo Comunitário (GC) e das auscultações da Comunidade. Procura dar continuidade às ações do GC, cuja dinâmica assegura, por seu turno, a sustentabilidade dos resultados do Projeto. Tem-se em vista uma abordagem integrada das diferentes atividades, cobrindo as áreas da mobilização e construção de um sentido comunitário, do apoio a iniciativas económicas e à empregabilidade, da educação não formal e ambiental, da literacia para a saúde e da acessibilidade urbanística, procurando obter-se resultados a todos estes níveis, com um reforço da Cidadania Participativa.

Objetivos

Objetivo geral e justificação

Promover a coesão social e territorial, estreitando as relações intergeracionais e de conhecimento intercultural e reforçando os sentimentos de pertença, de identidade e de segurança na comunidade. A área de atuação da entidade proponente desta candidatura (AMAG), e do Grupo Comunitário (GC) onde se insere, abarca três territórios (Ameixoeira/PER, Galinheiras e Qt. da Torrinha). Estes apresentam características urbanísticas e socioculturais diferentes que geram elevados níveis de fragmentação, de exclusão social e de comportamentos marginais, com implicações nos sentimentos de insegurança e nos riscos de explosão e de clivagens sociais na comunidade, tal como foi expresso através de uma auscultação alargada de observadores privilegiados por parte do GC. Note-se que este território foi objeto de processos de realojamento e de correntes migratórias, nem sempre bem geridas, que aliado a alguns défices de serviços e de respostas públicas têm agravado, a situação.

Objetivo específico 1 e justificação

Facilitar o encontro, a relação, o diálogo e o entrosamento entre diferentes segmentos da comunidade, reforçando relações de confiança e criando espaços de convergência para contrariar as fraturas sociais existentes. Justificação - Face aos processos de realojamento e de migração e à descontinuidade urbanística da construção histórica do território, e que o foram moldando ao longo dos anos, nele encontra-se grande diversidade sociocultural (comunidades ciganas, afro descendentes, imigrantes de origem africana e de outras origens e oriundos de outras zonas de Portugal). As suas potencialidades de interação não têm sido positivamente mobilizadas, dando frequentemente azo a conflitos e clivagens. O Grupo Comunitário identificou, pois, esta questão como prioritária na promoção da coesão social e do bem-estar da comunidade.

Objetivo específico 2 e justificação

Promover a literacia para a saúde, no contexto atual da COVID 19, disponibilizando informação acessível e fidedigna para o desenvolvimento de atitudes e de comportamentos que contribuam para uma maior resiliência comunitária e bem-estar físico e psicológico. Justificação - Este é um território com elevados níveis de iliteracia e de défice no acesso aos serviços de saúde, devido a dificuldades financeiras e de regularização de residência, de precariedade laboral, de obstáculos culturais e de comunicação linguística. Para além deste contexto estruturalmente negativo, mas dele também decorrente, este território tem sido particularmente fustigado com um número significativo de casos de infeção por COVID 19, agravado pelos baixos rendimentos, pelas condições laborais e pela sobrelotação dos agregados e as deficientes condições de habitabilidade (nos três territórios). O GC, neste domínio, organizou rastreios e tem acompanhado as famílias infetadas, a pedido do Ministério da Saúde.

Objetivo específico 3 e justificação

Reforçar a economia de base local através da promoção e da valorização dos talentos, das competências e dos recursos locais, apoiando a empregabilidade e o empreendedorismo de origem e presença endógena. Justificação - Do ponto de vista económico, esta candidatura visa responder a seis problemas, cuja urgência foi enfatizada pela auscultação às pessoas da comunidade: baixos níveis de rendimento de muitos agregados familiares, taxas elevadas de desemprego, presença expressiva de jovens NEET, insuficiência de serviços e de comércio locais, existência de competências e de ideias de atividades económicas sem apoios para se concretizarem e número significativo de dinâmicas de economia paralela. Neste sentido, pretende-se apoiar a empregabilidade e o empreendedorismo no território, com diferentes ações que visem reforçar a economia local.

Objetivo específico 4 e justificação

Desenvolver processos de educação não-formal e informal, em articulação com a educação formal, proporcionando experiências integradas de construção de conhecimento e de cidadania e criando as bases para uma escola comunitária, em que se reforcem as relações Escola/Família/Comunidade. Justificação - Em um território com uma das mais elevadas taxas de abandono e absentismo, fruto também das condições pouco favoráveis das famílias, seus percursos e expectativas, a promoção de oportunidades de aprendizagem não-formal e/ou informal poderá alavancar os processos de ensino e de aprendizagem e, por essa via, contribuir para ressignificá-los. A Escola é chamada a responder a estes desafios, embora, por vezes, persista em ignorar as suas dimensões ecológica, social e cultural na construção de conhecimento e de cidadania. É importante reconhecer que a educação não-formal e informal são também essenciais ao desenvolvimento de competências pessoais, cívicas, sociais e/ou profissionais.

Objetivo específico 5 e justificação

Promover e apoiar comportamentos socioambientais que melhorem a qualidade do espaço público, a higiene urbana e a imagem do território, contribuindo para reforçar o sentimento de pertença e de auto-estima da comunidade. Justificação - Devido às suas condições e características estruturais, o território apresenta vários problemas ambientais, nomeadamente aos níveis da higiene urbana e dos comportamentos relativos à separação e à recolha de lixo, da manutenção dos espaços públicos e da existência de zonas expectantes, em particular na Qt. da Torrinha (AUGI). Nesse sentido, pretende-se contribuir para a alteração de atitudes neste domínio, incluindo as que implicam melhorias urbanísticas na acessibilidade entre zonas do território e reforçando a coesão social.

Parceria local

Promotora

Associação de Moradores da Área das Galinheiras

Parceira

Grupo Comunitário Galinheiras Ameixoeira
Iscte - Instituto Universitário de Lisboa
Associação Lusofonia Cultura e Cidadania
UCC Lumiar+
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Município de Lisboa
CulturFACE - associação Cultural Para o Desenvolvimento
Unidade de Saúde Pública Francisco George
GEBALIS - Gestão do Arrendamento da Habitação Municipal de Lisboa, EM,SA
AGEDI - Associação Grupo Esperança Direitos Iguais

Território(s) de intervenção

1. Galinheiras

Santa Clara (Ameixoeira, Charneca), Lisboa
Critério 1. Condições de habitabilidade deficientes ou precárias, nomeadamente:
Mau estado das habitações, por deficiente construção, falta de manutenção ou por estarem situadas em territórios afetados por incêndios nos últimos cinco anos
Exiguidade do espaço habitável
Desadequação severa dos espaços comuns
Deficientes condições de acesso ao abastecimento de água, saneamento e energia, designadamente em áreas de génese ilegal
Ventilação e iluminação solar insuficientes ou baixo conforto térmico e acústico
Critério 2. Número significativo de moradores com rendimentos baixos ou muito baixos, nomeadamente:
Pessoas em situação de desemprego, lay-off ou precariedade laboral
Pessoas com poucos anos de escolaridade
Pessoas abrangidas por prestações e apoios do subsistema público da ação social
Pessoas indocumentadas, requerentes de asilo, refugiados, apátridas ou em condições semelhantes
Critério 3. COVID-19
Número significativo de pessoas de risco em caso de COVID-19, nomeadamente idosos e portadores de doenças crónicas
Critério 4. Número significativo de pessoas com constrangimentos de acesso a cuidados de saúde, nomeadamente por:
Falta de condições de mobilidade e transporte
Falta de documentação ou barreira linguística
Falta de capacidade económica para aquisição de medicamentos
Critério 5. Programa Nacional de Vacinação
Taxa de cobertura vacinal do Programa Nacional de Vacinação, atualizado para a idade, inferior a 95 %
Critério 6. Número significativo de crianças e jovens em idade escolar a não frequentar a escola ou com elevada percentagem de insucesso, nomeadamente por:
Abandono escolar
Falta de condições para aceder ao ensino a distância
Critério 7. Exclusão social
Número significativo de pessoas em situação de exclusão social, isolamento ou abandono, nomeadamente idosos, pessoas em situação de sem abrigo ou vítimas de tráfico

2. Ameixoeira (Bairro PER)

Santa Clara (Ameixoeira, Charneca), Lisboa
Critério 1. Condições de habitabilidade deficientes ou precárias, nomeadamente:
Mau estado das habitações, por deficiente construção, falta de manutenção ou por estarem situadas em territórios afetados por incêndios nos últimos cinco anos
Desadequação severa dos espaços comuns
Ventilação e iluminação solar insuficientes ou baixo conforto térmico e acústico
Critério 2. Número significativo de moradores com rendimentos baixos ou muito baixos, nomeadamente:
Pessoas em situação de desemprego, lay-off ou precariedade laboral
Pessoas com poucos anos de escolaridade
Pessoas abrangidas por prestações e apoios do subsistema público da ação social
Pessoas indocumentadas, requerentes de asilo, refugiados, apátridas ou em condições semelhantes
Critério 3. COVID-19
Número significativo de pessoas de risco em caso de COVID-19, nomeadamente idosos e portadores de doenças crónicas
Critério 4. Número significativo de pessoas com constrangimentos de acesso a cuidados de saúde, nomeadamente por:
Falta de condições de mobilidade e transporte
Falta de documentação ou barreira linguística
Falta de capacidade económica para aquisição de medicamentos
Critério 5. Programa Nacional de Vacinação
Taxa de cobertura vacinal do Programa Nacional de Vacinação, atualizado para a idade, inferior a 95 %
Critério 6. Número significativo de crianças e jovens em idade escolar a não frequentar a escola ou com elevada percentagem de insucesso, nomeadamente por:
Abandono escolar
Falta de condições para aceder ao ensino a distância
Critério 7. Exclusão social
Número significativo de pessoas em situação de exclusão social, isolamento ou abandono, nomeadamente idosos, pessoas em situação de sem abrigo ou vítimas de tráfico

3. Quinta da Torrinha

Santa Clara (Ameixoeira, Charneca), Lisboa
Critério 1. Condições de habitabilidade deficientes ou precárias, nomeadamente:
Mau estado das habitações, por deficiente construção, falta de manutenção ou por estarem situadas em territórios afetados por incêndios nos últimos cinco anos
Exiguidade do espaço habitável
Desadequação severa dos espaços comuns
Deficientes condições de acesso ao abastecimento de água, saneamento e energia, designadamente em áreas de génese ilegal
Ventilação e iluminação solar insuficientes ou baixo conforto térmico e acústico
Critério 2. Número significativo de moradores com rendimentos baixos ou muito baixos, nomeadamente:
Pessoas em situação de desemprego, lay-off ou precariedade laboral
Pessoas com poucos anos de escolaridade
Pessoas abrangidas por prestações e apoios do subsistema público da ação social
Pessoas indocumentadas, requerentes de asilo, refugiados, apátridas ou em condições semelhantes
Critério 3. COVID-19
Número significativo de pessoas de risco em caso de COVID-19, nomeadamente idosos e portadores de doenças crónicas
Critério 4. Número significativo de pessoas com constrangimentos de acesso a cuidados de saúde, nomeadamente por:
Falta de condições de mobilidade e transporte
Falta de documentação ou barreira linguística
Falta de capacidade económica para aquisição de medicamentos
Critério 5. Programa Nacional de Vacinação
Taxa de cobertura vacinal do Programa Nacional de Vacinação, atualizado para a idade, inferior a 95 %
Critério 6. Número significativo de crianças e jovens em idade escolar a não frequentar a escola ou com elevada percentagem de insucesso, nomeadamente por:
Abandono escolar
Falta de condições para aceder ao ensino a distância
Critério 7. Exclusão social
Número significativo de pessoas em situação de exclusão social, isolamento ou abandono, nomeadamente idosos, pessoas em situação de sem abrigo ou vítimas de tráfico

Atividades

1. Conselho Comunitário do Projeto

A criação de um Conselho Comunitário do Projeto (CCP) é uma opção estratégica fundamental para o seu funcionamento, para reforçar e alargar a sua componente participativa, garantida, à partida, pela existência e envolvimento do Grupo Comunitário (GC), uma vez que pretende mobilizar e envolver a Comunidade, na sua diversidade, para acompanhar, apoiar e avaliar o Projeto. Para esse efeito, realizar-se-ão Assembleias Comunitárias em cada uma das 3 zonas do Projeto e desenvolver-se-ão dinâmicas de mobilização de residentes, convergindo para o CCP, que se articulará e alimentará o GC.
Destinatários preferenciais
Crianças (0 a 17 anos), Jovens (18 a 24 anos), Idosos (65 e mais anos), Adultos (25 a 64 anos), Mulheres, Famílias, Migrantes, Pessoas com deficiência, Toda a comunidade

2. Rede Solidária de Vizinhança

De adesão voluntária, pretende agregar ao GC moradores estratégicos para apoiar no cumprimento continuado das orientações da DGS; identificar situações emergentes (como mediação de conflitos e atendimento a necessidades básicas de apoio integrado aos mais vulneráveis); indicar vizinhos “com talentos” e/ou competências para a dinamização da economia local, da empregabilidade e/ou do empreendedorismo e colaborar em atividades diversas no espaço público consoante as necessidades e/ou as expectativas da Comunidade.
Destinatários preferenciais
Jovens (18 a 24 anos), Adultos (25 a 64 anos), Mulheres, Toda a comunidade

3. Loja Comunitária

Com base na auscultação realizada, foi amplamente manifesta a ausência de espaços seguros que possibilitem momentos de convívio e conhecimento entre grupos, promotores de relações de vizinhança e confluência de ideias. Nesse sentido, esta atividade pretende potenciar os resultados atingidos pelas atividades 1 e 2 com a finalidade de os direcionar para a garantia de condições de segurança que permitam a apropriação de um espaço de convergência, validando se em GC, de forma sustentável, a motivação de materialização desta Loja num processo de co-gestão.
Destinatários preferenciais
Jovens (18 a 24 anos), Adultos (25 a 64 anos), Toda a comunidade

4. Agentes Comunitários de Saúde

Com esta atividade pretende-se fortalecer uma rede local de identificação, acompanhamento e apoio integrado a casos COVID 19 (auxiliar na identificação e monitorização de pessoas Covid+ e contactos expostos, sobretudo aqueles incontactáveis para o SNS e Autoridade de Saúde; operacionalizar o fluxograma da estratégia de articulação local, no âmbito da COVID19, envolvendo entidades públicas, definida e aprovada em GC, em articulação com a USP Dr. Francisco George, do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Lisboa Norte.
Destinatários preferenciais
Adultos (25 a 64 anos), Migrantes, Toda a comunidade

5. Mediação de Acesso à Saúde

Elaboração de conteúdos para sensibilizar, informar e apoiar a Comunidade, atenuando o impacto desproporcional da COVID 19 nas populações mais vulneráveis e facilitando a adequação, o acesso e utilização universal dos serviços de saúde (medidas de prevenção, riscos de transmissão comunitária, sintomas e cuidados em isolamento, realização dos testes, estratégias terapêuticas, direitos e procedimentos burocráticos, diferenças linguísticas e diversidade cultural, etc…). Os conteúdos serão utilizados e divulgados pelos parceiros e por moradores estratégicos (in)formados sobre estas temáticas.
Destinatários preferenciais
Jovens (18 a 24 anos), Idosos (65 e mais anos), Adultos (25 a 64 anos), Migrantes, Toda a comunidade

6. Plogging - pela (sua) Saúde e pelo (nosso) Ambiente

Esta atividade, cuja designação resulta dos termos “jogging” (correr, em inglês) e “Plocka upp” (apanhar, em sueco), combina a atividade física (sobretudo, corrida ou caminhada) com a recolha de lixo durante determinado período de tempo em um determinado trajeto. São apenas necessários sacos do lixo, roupas confortáveis e um par de ténis para melhorar a condição física e o meio ambiente envolvente. O lixo recolhido pode ser separado e algum, eventualmente, pode ser reutilizado (por exemplo, ao estilo de Bordalo II) ou integrar circuitos locais de economia circular.
Destinatários preferenciais
Crianças (0 a 17 anos), Jovens (18 a 24 anos), Famílias, Toda a comunidade

7. Escola Comunitária

Valorizando a dialogicidade educação formal/não formal/informal, pretende-se criar dinâmicas nos contextos envolventes, através de parcerias e iniciativas locais, que contribuam para a aprendizagem pessoal e social das famílias ("escola para pais") em áreas como TIC, gestão familiar e bem estar. De igual forma, espera-se que estas se envolvam em dinâmicas escolares com os educandos, por exemplo, participando em: "grupos interativos" (SEAS4ALL, Erasmus+); "kits pedagógicos" reutilizáveis para requisição; e comunidades de aprendizagem.
Destinatários preferenciais
Crianças (0 a 17 anos), Famílias, Toda a comunidade

8. Acessibilidades para Todas e Todos

Apoio na realização de pequenas intervenções no espaço público que, quebrando significativas barreiras arquitetónicas, contribuam simultaneamente para melhorar a acessibilidade e ligar zonas do território, facilitando o encontro entre pessoas e favorecendo assim a coesão territorial e social. Tendo em consideração o diagnóstico realizado pela AGEDI (Organização de Base Local), neste âmbito, pretende-se que a seleção destas intervenções seja desenvolvida de forma participativa, definindo prioridades com a Comunidade.
Destinatários preferenciais
Idosos (65 e mais anos), Pessoas com deficiência, Toda a comunidade

9. Dinâmicas de Economia Social e Solidária

Esta atividade pretende responder a uma necessidade e a uma oportunidade. Por um lado, pretende responder ao problema do desemprego, que tem níveis muito elevados no território. Por outro, procura aproveitar os talentos e as dinâmicas de produções informais já existentes, sobretudo de forma dispersa, como é o caso das costureiras, que se uniram na confeção de máscaras “comunitárias”, apoiadas pelo CLDS e SCML, no quadro da COVID-19. O objetivo é concretizar e dar continuidade a essas competências, propondo-lhes e capacitando-as para modalidades coletivas de Economia Social e Solidária.
Destinatários preferenciais
Jovens (18 a 24 anos), Adultos (25 a 64 anos), Mulheres, Migrantes

10. Bar Solidário de Sabores Interculturais

Através da dinamização de atividades, de cariz gastronómico, pretende-se aproximar as comunidades, estabelecer pontes de comunicação e de conhecimento mútuo, estimular o diálogo intercultural e celebrar a diversidade cultural existente nos três territórios. Com estas dinâmicas pretende-se também estimular a participação cívica e a solidariedade comunitária, o empreendedorismo social e a valorização das múltiplas identidades, enquanto elemento diferenciador e positivo do património e do desenvolvimento local.
Destinatários preferenciais
Jovens (18 a 24 anos), Idosos (65 e mais anos), Adultos (25 a 64 anos), Mulheres, Migrantes, Toda a comunidade

11. "Células de Talentos e Ideias" e Empreendedorismo Infantil e Juvenil

Após um levantamento, que se pretende alargado ao maior número possível de residentes, dos talentos e das ideias de empregabilidade e empreendedorismo do território, esta atividade tem em vista desenvolver ações de formação e de capacitação com módulos operacionais para a criação de atividades económicas, incluindo o apoio aos sistemas de microcrédito, privilegiando lógicas de Empreendedorismo Juvenil e intergeracional. Além disso, pretende-se, em articulação com as escolas, desenvolver pedagogias de Empreendedorismo Infantil, com tradução prática nas atividades escolares e comunitárias.
Destinatários preferenciais
Crianças (0 a 17 anos), Jovens (18 a 24 anos), Idosos (65 e mais anos), Adultos (25 a 64 anos), Mulheres, Migrantes, Pessoas com deficiência, Toda a comunidade

12. GCGA Virtual

Este espaço virtual, de natureza ampla e transversal aos vários domínios desta candidatura, pretende desenvolver, utilizando recursos e/ou softwares apropriados, dinâmicas que sustentem a divulgação, o acesso e a participação em atividades comunitárias diversas (fóruns, galerias, podcasts, tutoriais, cowork comunitário, notícias...).Paralelamente constituir-se-á como evidência e repositório dos próprios processos ao longo do projeto. É de salientar que o suporte digital à interação será intuitivo e de fácil utilização, indo ao encontro das recentes diretrizes do Plano de Transição Digital.
Destinatários preferenciais
Crianças (0 a 17 anos), Adultos (25 a 64 anos), Famílias, Toda a comunidade