Beja
“Ponto do Encontro” um espaço de artes e comunidade
Foi inaugurado em Beja o espaço “Ponto do Encontro”, um espaço onde através das artes se pretende promover o encontro entre a comunidade imigrante e a comunidade local.
O espaço “Ponto do Encontro” foi idealizado no âmbito do projeto BEJACOLHE – Cultura e diversidade, um projeto de intervenção social promovido pela Chamadarte- Associação Socio-cultural, em parceria com a Associação Solidariedade Imigrante, que tem como objetivo interagir junto da comunidade imigrante como forma de promover a sua inclusão através das artes.
É neste espaço onde serão dinamizadas a maioria das atividades do projeto, como oficinas de teatro comunitário, oficinas de instrumentos musicais, apresentação de espetáculos, entre outras. Pretende-se que o "Ponto do Encontro" seja um local de convergência entre os beneficiários do projeto e a comunidade local, contribuindo assim para a construção de um mosaico cultural cooperante onde a cidade de Beja sairá a ganhar.
A inauguração ocorreu no passado dia 18 de março e contou com a presença de mais de 50 participantes, representando 10 nacionalidades, Brasil, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Índia, Moçambique, Senegal, Síria, Ucrânia e Portugal.
O evento foi composto por uma apresentação do projeto e do seu impacto na comunidade com a intervenção de Alberto Matos da Associação Solidariedade Imigrante, Hugo Soudo em representação da delegação do Alentejo do programa Bairros Saudáveis, Paula Lança da União de Freguesias de Santiago Maior e São João Baptista, Clemente Tsamba da Chamadarte e, com a moderação de Ana Freitas da Rádio Voz da Planície.
Seguiu-se depois uma intervenção musical promovido por um grupo de músicos profissionais da cidade de Beja e vários músicos da comunidade imigrante local. Por fim, um momento de degustação de comidas do mundo, com aperitivos tradicionais do Brasil, Guiné-Conacri, Índia, Moçambique, Síria, Ucrânia e também do Alentejo.
Este foi o primeiro evento “Ponto do Encontro” que a partir desta data irá apresentar uma programação regular com atividades baseadas em artes participativas, tais como oficinas de teatro, dança, percussão entre outras dinâmicas promotoras do encontro entre comunidades.
Porque quando Beja acolhe, Beja também colhe.